Turismo Histórico

Viage no tempo com essa riquesa histórica

Turismo Histórico

Viajar é desapegar do teu mundo por um tempo, e que tal fazer uma viagem de imersão na história do Circuito das Águas. 

São diversos locais históricos espalhados por toda a região, fazendas antigas, igrejas, pousos e muito mais. A época do império deixou marcas em todo o Circuito das Águas.

Se você gosta do de aprender, de vivenciar, essa é sua praia, ou seu campo, ou seu rio, ou sua cachoeira… Seja lá qual for o seu preferido!

No Circuito das Águas você pode visitar diversas fazendas, igrejas,  explorar os caminhos, percorrer a estrada real. Aproveite a estrutura que todo o Circuito oferece e estenda sua viagem.

Aqui você encontra sugestões de locais no Circuito das Águas para praticar o Turismo Histórico.

Depois de escolher seu roteiro, entre em contato com os municípios ou agências do ramo para que tudo saia perfeito no seu passeio., lembrando que turismo histórico se faz com preservação. Portanto, respeite e ajude a cuidar de nossas unidades de conservação e venha ser feliz no Circuito das Águas.

Conheça nossos patrimônios Históricos, viaje pela Estrada Real.

CONHEÇA A HISTÓRIA DA REGIÃO E EXPERIMENTE O CIRCUITO DAS ÁGUAS

Turismo Histórico Institucional

O turismo histórico-cultural é tido como um fenômeno social, produto da experiência humana, através do turismo cultural os centros receptores da demanda turística ofertam aos seus visitantes o lazer, entretenimento e, consequentemente, as trocas culturais, durante a sua permanência e convivência temporária, com membros de outros grupos sociais.

Essa modalidade de turismo tem suas origens nos finais do século XVIII e inícios do século XIX, a partir do desenvolvimento dos meios de transporte, propiciados pela revolução industrial. O grande público desse turismo era a classe burguesa, a nova classe buscou elitizar-se, não só pelo dinheiro, mas também pelo conhecimento. A Europa ainda sobre a influência da “Belle Époque” tinha uma rica cultura em patrimônio cultural, museus, monumentos e obras arquitetônicas. O turismo cultural, estabelecido nestes moldes, seguiu como moda até o início da primeira grande guerra, quando as condições de deslocamento viram-se prejudicadas, pelo envolvimento bélico, tanto de países europeus quanto de asiáticos.

O turista, como qualquer outra pessoa, exerce a ambivalente e concomitante função de agente aculturador e de elemento suscetível de sensibilização por culturas outras que a sua própria. Assim, pelo próprio desejo ou pela necessidade de participar de ambientes e sociedades diferentes dos que lhes são próprios, ele se dispõe a interferir e a integrar-se, em um processo cultural, como elemento ativo e passivo de influência.

Neste novo contexto turístico, entrou o Brasil como pólo receptor de turistas estrangeiros, pelo seu patrimônio formado por belezas naturais ímpares e seu rico patrimônio histórico. Inicialmente, os roteiros culturais premiaram, sobretudo, o Rio de Janeiro, as cidades históricas de Minas Gerais, a Bahia com seu rico patrimônio étnico-histórico, contudo outras regiões ricas em cultura-histórica não são aproveitadas ao máximo no Brasil, a exemplo da região sul que ainda está longe de aproveitar todo o seu potencial, em tudo àquilo que pode ser desfrutado, em termos de mercado. O desconhecimento das comunidades do seu patrimônio histórico e cultural, como valor fundamental para este tipo de atividade turística, é um dos grandes problemas.

Outra questão importante a ser abordada quando se fala em turismo histórico-cultural é o patrimônio cultural, não só está presente no conjunto de monumentos históricos e manifestações artísticas de culturas passadas, como ele vive e está presente em comunidades que preservam e mantêm sua identidade étnico-cultural. Paulatinamente, se está conseguindo mudar o conceito pré-concebido de que patrimônio cultural é somente aquilo que é passado, e constituído tão somente pela maioria de bens arquitetônicos, obras de arte, restos pré-históricos, documentos. A ideia que remetia ao passado esquecia que a produção presente constituirá o patrimônio cultural do futuro, e nele estão contidas todas as permanências cotidianas, os fazeres, as festas, as tradições.